19.6.08

 

 

 

Acredito que as pessoas são como os espaços - quando os deixamos por determinado tempo deixam de nos pertencer, no sentido em que deixam de reflectir a nossa presença. Quando estamos longe abrimos os horizontes e, que quando voltamos tudo nos parece pequeno e passado. Ainda que tenhamos saudades...

A falta de um espaço ou de uma pessoa pode permanecer sempre em nós, sob a forma de saudade ou, pode transformar-se em indiferença, quando nos habituamos a conviver com ela.

 

Não tenho medo de perder aquilo que nunca me pertenceu - mas horror de perder aquilo que em dias, noites, instantes, momentos,... julguei meu, por fazer de mim uma pessoa FELIZ.

Acredito, como Miguel Sousa Tavares "que nada do que é importante se perde verdadeiramente" porque "apenas nos iludimos julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros". Como ele, ...talvez..., eu "não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo poderia ser meu para sempre".

 

Mas enquanto não for, eu vou pedindo emprestado...

 

(imagem da Internet)

sinto-me: counting down
música: aconteceu - ana moura
linkPor AngKorVat, às 23:53  manifestar-se

 
Junho 2008
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13
14

15
17
18
20

23
27
28

29
30


algumas imagens inseridas neste blog foram retiradas da internet. elimino-as a pedido do autor.
blogs SAPO